Essa é uma dúvida que recebo com muita frequência aqui nos consultório. Será mesmo que o estresse influencia no ganho de peso e está associado à obesidade?
A resposta é: sim! Nos dias atuais, inclusive, o estresse é considerado um dos principais fatores que contribuem para a epidemia da obesidade, promovendo o crescimento deste cenário tão caótico.
Segundo um estudo divulgado pela Obesity, em 2017, foi possível observar que adultos passíveis de uma rotina estressante tendem a desenvolver um quadro de obesidade. Isto porque, com o nervosismo recorrente, há também a produção deliberada de células de gordura, o que promove o ganho de peso (em especial na região abdominal).
Já outros estudos que buscaram aprofundar um pouco mais na questão do estresse crônico, foi possível observar que esta emoção provocava nas pessoas a busca por alimentos calóricos e ''saborosos'', que em grande parte dos casos são ricos em açúcar e gordura.
Conhecidas como 'comfort food' ou comidas que trazem conforto, elas tem justamente o objetivo de garantir o prazer à pessoa e permiti-la extravasar seu estresse cotidiano. No entanto, adotar tais alimentos que são, em sua maioria processados e ultraprocessados, para aliviar a tensão diária dificilmente oferece benefícios.
Com o consumo excessivo destes tipos de alimentos ricos em açúcar e carente de determinadas vitaminas (D, B6, B12, entre outros), a pessoa se torna mais suscetível a apresentar outros quadros de estresse e, até mesmo, desenvolver quadros depressivos no futuro.
Diante disso, surge a necessidade de buscar uma ajuda especializada a fim de lidar não só com o estresse crônico (que está relacionado com diversos outros problemas, indo além da obesidade), como também oferecer um cuidado especial com a forma como a comida é utilizada para aliviar as emoções negativas.
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